*- Quem se contentaria com a cor do nada, depois de ter tido todas as cores do arco-íris de uma vez só? Mil vezes a dor da chuva constante. Pelo menos assim, dia após dia, eu tenho certeza de que todo o colorido um dia fora real. A saudade queimando no meu peito é uma lembrança muito mais clara do que uma memória distante, como se tudo nunca tivesse passado de um sonho.
--- A problemática é toda essa: chegar ao ápice, mas como toda escalada : se sobe, um dia tem que descer, de alguma forma. Dizem que difícil não é chegar lá, é se manter. Mas complicado mesmo é chegar, querer se manter, mas por forças da vida TER que descer.
* Vi essa explicação perfeita lá no Monólogos de Uma Menina
Em laranjeiras (ou como me senti idiota e com receio).
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Estou almoçando, iniciando o texto. Verdade seja dita, voltei aqui para o
início para retomar do começo - viva aos paradoxos - o que escrevia.
Escrevia que...
Há 11 anos
e ficam todas as cores do arco-íris na memória...
ResponderExcluira memória é gentil e homicida: imortaliza o bem que teve possuído e imortaliza também a sua perda.
o que fazem as lembranças...
ótimo texto,adorei!
beijos dedeeeyyy
Um arco-íris nunca é igual ao outro...
ResponderExcluirTalvez você não estava no ápice.
ResponderExcluirTalvez o arco-íris na verdade não tinha todas as cores. ;)
Afinal, nada é perfeito, por mais que queiramos e digamos que alguma coisa seja.